quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Só tem mulher quem PODE!

Pessoal, esta semana recebi um texto super interessante de Luiz Fernando Vérissimo, achei que os meninos  iriam gostam então estou postando aqui pra vocês... rsrs muito bom mesmo! vejam...
                                    Um Homem inteligente falando das mulheres!

O desrespeito à natureza tem afetado a sobrevivência de vários seres e entre os mais ameaçados está a fêmea da espécie humana.
Tenho apenas um exemplar em casa,que mantenho com muito zelo e dedicação, mas na verdade acredito que é ela quem me mantém. Portanto, por uma questão de auto-sobrevivência, lanço a campanha 'Salvem as Mulheres!'
Tomem aqui os meus poucos conhecimentos em fisiologia da feminilidade a fim de que preservemos os raros e preciosos exemplares que ainda restam:
Habitat
Mulher não pode ser mantida em cativeiro. Se for engaiolada, fugirá ou morrerá por dentro. Não há corrente que as prenda e as que se submetem à jaula perdem o seu DNA. Você jamais terá a posse de uma mulher, o que vai prendê-la a você é uma linha frágil que precisa ser reforçada diariamente.
Alimentação correta
Ninguém vive de vento. Mulher vive de carinho. Dê-lhe em abundância. É coisa de homem, sim, e se ela não receber de você vai pegar de outro. Beijos matinais e um 'eu te amo’ no café da manhã as mantém viçosas e perfumadas durante todo o dia. Um abraço diário é como a água para as samambaias. Não a deixe desidratar. Pelo menos uma vez por mês é necessário, senão obrigatório, servir um prato especial.
Flores
Também fazem parte de seu cardápio: mulher que não recebe flores murcha rapidamente e adquire traços masculinos como rispidez e brutalidade.
Respeite a natureza
Você não suporta TPM? Case-se com um homem. Mulheres menstruam, choram por nada, gostam de falar do próprio dia, discutir a relação? Se quiser viver com uma mulher, prepare-se para isso.
Não tolha a sua vaidade
É da mulher hidratar as mechas, pintar as unhas, passar batom, gastar o dia inteiro no salão de beleza, colecionar brincos, comprar muitos sapatos, ficar horas escolhendo roupas no shopping. Entenda tudo isso e apoie.
Cérebro feminino não é um mito
Por insegurança, a maioria dos homens prefere não acreditar na existência do cérebro feminino. Por isso, procuram aquelas que fingem não possuí-lo (e algumas realmente o aposentaram!). Então, aguente mais essa: mulher sem cérebro não é mulher, mas um mero objeto de decoração. Se você se cansou de colecionar bibelôs, tente se relacionar com uma mulher. Algumas vão lhe mostrar que têm mais massa cinzenta do que você. Não fuja dessas, aprenda com elas e cresça. E não se preocupe, ao contrário do que ocorre com os homens, a inteligência não funciona como repelente para as mulheres.
Não faça sombra sobre ela
Se você quiser ser um grande homem tenha uma mulher ao seu lado, nunca atrás. Assim, quando ela brilhar, você vai pegar um bronzeado.
 Porém, se ela estiver atrás, você vai levar um pé-na-bunda.
Aceite: mulheres também têm luz própria e não dependem de nós para brilhar. O homem sábio alimenta os potenciais da parceira e os utiliza para motivar os próprios. Ele sabe que, preservando e cultivando a mulher, ele estará salvando a si mesmo.
É, meu amigo, se você acha que mulher é caro demais, vire gay.
Só tem mulher quem pode!
Luiz Fernando Veríssimo

Geeenteeem!

E aiiiii amooorees!
Nossa fiquei dias sem Postar nada aqui, ja estava até sentindo falta rs!
Minha vida ultimamente não tem sido nada fácil, uma porrada de responsabilidades nas costas...
E é nessas horas que me pergunto, "meu Deus porque crescer? não era mais fácil ser criança o resto da vida?"RS...
E ai vem as boas lembranças da infância, roupinha lavada, comida na boca, sem preocupações, sem contas pra pagar, era tudo uma belezinha :D
Então, passei um tempinho sem postar nada, mas agora estou na ativa novamente, lembrando que fiquem sempre ligados... nas novidades!
É isso aíi...

Beijooos Pessoal =*

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

" Eu vejo tantas pessoas que ficam esperando a hora de começar a viver.
Elas esperam o momento perfeito para buscar o emprego ideal... A pessoa certa para se apaixonar... Elas sonham com o que a vida pode ser, mas na hora H não partem para a ação.
Existe sempre um "mas" no meio do caminho. Sempre aparece um defeito na pessoa para não mergulhar na relação, um obstáculo no caminho, um desafio a ser superado antes de começarem a viver: um trabalho por terminar, uma conta a pagar, problemas. Fazem muitas coisas, mas sem intensidade, sem se expor nem se arriscar para valer.
Por não se darem conta de que o tempo está passando, vão desperdiçando a vida, até que um dia percebem que, se ficarem esperando o fim dos obstáculos, sua vida nunca vai começar, pois eles sempre estarão ali, esperando para serem superados. Na verdade esses obstáculos são uma parte fundamental da vida!
Por isso não adianta ficar esperando o momento e o lugar certo, a situação ideal, a pessoa perfeita para então estrear no palco da vida. O espetáculo não começa só quando essas condições ideais se concretizam: Ele está acontecendo AGORA!
É assim que nos entregamos ao jogo da vida: aceitando tudo o que ela nos traz. Porque viver é aprender a fascinante arte de arriscar. É desenvolver a coragem de ir ao encontro dos chamados da vida.
Você não pode escolher a maneira como vai morrer, nem o dia em que isso vai acontecer, mas pode decidir como vai viver agora,neste exato momento!"


(Roberto Shinyashik)   

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Pessoas- Cão, Pessoas- Gato



Genteeeeeee
Nos meus fuça fuça da vida, achei um Blog super interessante, e com um POST mais interessante ainda! rs
O tema é aquele que as vezes rola muito pela nossa cabeça o velho e antigo que nos atormenta as vezes!
"...porque nunca arranjo um namorado?", "como faço pra arrumar um namorado?" 
Então diante dessas questões encontrei essa teoria, Pessoas-cão e pessoas- gato... esperem que gostem! s
A teoria é a seguinte:
O mundo pode ser dividido em pessoas-cão e pessoas-gato. As pessoas-cão tem um temperamento mais "canino", vamos dizer assim. É aquele tipo de pessoa que largaria tudo para viver alguma coisa específica: um grande amor, uma ideologia ou um trabalho que realmente acredita. São mais cegas e leais aos seus propósitos.
Já as pessoas-gato são mais aventureiras e dadas ao amor-próprio. É um tipo mais hedonista, mais vaidosa e mais difícil de "agarrar".
Agora a coisa fica interessante: dentro dessa divisão, existem 2 outras subdivisões: pessoas-cão-viralatas, pessoas-cão-de-raça e, respectivamente, pessoas-gato-viralatas e pessoas-gato-de-raça.
- As pessoas cão-viralatas são aquelas que estão sempre metidas em alguma confusão. Sabe garoto-problema? Aquele que tem os olhinhos rasos d'água, que pedem colo e que você nunca, nunca, NUNCA deveria se apaixonar, mas você acaba sempre caindo nos braços do danado? Isso porque um dia ele chega e diz que o problema não é você, é ele, que sabe que está perdendo uma pessoa maravilhosa, mas que você é boa demais para um cara assim. E você sofre, sofre, sofre e quando consegue esquecer o dito-cujo, ele reaparece na sua vida e causa o maior estrago de novo, como o cachorro viralatas que volta para casa cheio de pulgas e promessas.
- As pessoas cão-de-raça são mais acomodadas. São aquelas que você compra pelo pedigree e você sabe exatamente o que está levando para casa. É aquele cara que você confia, que muitas vezes é o seu melhor amigo e que você acaba casando com ele. Isso seria ótimo, se não houvessem tantos cães-viralatas disfarçados de cães-com-pedigree. É sério e eu já confundi esse tipo várias vezes.
- Já as pessoas gato-viralatas são um tipo mais específico: eles querem conforto durante um tempo, mas não conseguem deixar a rua. É aquele cara que tem uma pegada incrível, que te leva para sair num buteco maravilhoso e que você nunca ouviu falar, que tem os olhos curiosos e consegue te carregar para a cama mais próxima em segundos. O problema é que você vai acordar no dia seguinte e descobrir que ele não está ali do seu lado. Em outras palavras, o típico filho-da-puta que você perdoa, briga e não larga, porque ele é o cara mais interessante que já passou na sua vida. Sua bobinha!
- As pessoas gato-de-raça são aquelas que você TEM que tratar bem. É o cara que tem amor-próprio o suficiente para entender que, se a coisa não está dando certo, não está dando certo. Ele prefere ficar sozinho a se incomodar e sim, só fica com pessoas que antes ele analisou, pesquisou, viu que não tinha passado na mão de toda a galera. O homem-gato-de-raça é bastante seletivo.

Agora que eu expliquei como eu vejo as pessoas de um modo bem geral, dá para fazer uma seleção daquilo que mais interessa em um carinha. Você gosta de quem faz festa, que te dá um amasso e duas horas depois você ainda se pergunta qual a placa do caminhão que passou por cima? Escolha o homem-gato-viralatas. Você quer um cara para casar e ter filhos e não se importa de passar as noites de sábado vendo filme e comendo pipica? Escolha um homem-cão-de-raça.

Claro que tudo isso é uma generalização e não tem um tipo melhor, ou um tipo pior. Você pode ser uma gata-de-raça que adora um cão-viralatas, ou o contrário.

O mais importante é saber que você não pode tratar um gato-viralatas como um gato de apartamento que só come filé mignon.

Assim como cada animalzinho de estimação, você deve saber com antecedência o que aquela pessoa específica pode te oferecer para então se perguntar se isso é bom para você ou não.
Em último caso, tente técnicas de adestramento que talvez dê certo. 



Creditos : Lady Clementine

Amigos verdadeiros são pra SEMPRE!



Oi pessoal...
Hoje, conversando com uma amiga no msn, do nada me deu vontade de escrever um poucos sobre os meus amigos, pessoas especiais que ficam e que marcam!
Acho que tempo de amizade, de conhecimento ... no meu caso influencia muito pouco, rs!
O que importa mesmo é a INTENSIDADE da amizade, tem pessoas que falam, "aaa porque conheço fulano a 20 anos e por isso é meu "amigo".
Não concordo! ja tive sim amiguinhas de infâcia, adolescência que jurávamos nunca se separar, de contar segredos e escrever em diários uma da outra... mas o tempo vai passando e ele mesmo as vezes se encarrega de afastá-las e mostrá-las que aquela "amizade" toda era só uma breve empolgação de idade ou até mesmo carência momentânea. Encontro-as na rua, mas e aquela amizade de antes?, tem umas que foram "minhas melhores amigas" que passam por mim hoje e balançam a cabeça fazendo aquele sinalzinho discreto positivo, só pra dizer que falou mesmo... Isso me irrita, prefiro até não falar!
Aí diante dessas situações, comecei a separar, conhecidos de amigos! Conhecidos tenho milhões, que são aqueles que te ligam de vez em quando te chamando pra ir numa festa, que toda vez que te encontra num lugar fala como se não tivesse te visto a um tempão sabe? Esses são os que prestam só pra você sair mesmo e mais nada! Nada de contar sua vida, nada de nada mesmo!
Agora pra falar de amigos mesmo de verdade, contamos a dedo... eu pelo menos deixa eu ver só tenho 1...2...3 acho que nem sei, mas para no 4! rs
E esses posso dizer que confio, que me escutam nos problemas nas alegrias, posso até não vê-los todos os dias, mas de certeza que quase todos os dias nos falamos nem que seja para dizer um oi!
Sabe pq? existe a reciprocidade de sentimentos e cumplicidade, e isso é o que mais interessa em qualquer relação, seja numa amizade, num namoro, tendo essa troca de carinho e respeito mútuo podem ter certeza que sempre existirá uma eterna amizade!


Dedico esse textos a meus verdadeiros amigos!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Uma linda História de amor ... é enoooorme mas vale a pena ♥

- Era dia 7 de outubro, Ana se lembrava bem. Como em todos os outros dias, ela se levantou, entrou embaixo do chuveiro, lavou seus cabelos, colocou uma roupa, comeu algo e foi pra escola. Quando a garota chegou em casa, abriu seu MSN. Um convite novo. ‘Aceite’, pensou ela. Foi por sua intuição, sempre ia. Era um garoto, chamado Bruno. Os dois começaram a conversar. Com o tempo descobriram que gostavam das mesmas bandas, das mesmas comidas, do mesmo tudo.
Tinha quase tudo em comum, exceto uma coisa: a cidade. O garoto morava em Londres. A garota, em Bolton, uma pequena cidade ao sul da Inglaterra.
Eles começaram a conversar mais e mais. Cada dia mais, cada vez mais. A mãe de Ana achou que estava viciada em internet, o que realmente estava. Ela estava certa, Ana não podia contrariá-la. A garota era apenas muito preocupada com seu futuro, não deixava de fazer lições de casa para entrar no computador. Mas assim que acabava, ligava logo o aparelho.
Era também o caso de Bruno. O garoto sempre que chegava da escola deixava o computador ligado, com o Messenger aberto. Desligava a tela do computador, e fazia a lição. Sempre tinha pouca, então ficava esperando Ana, até 6 da tarde, que era quando a garota entrava, mais ou menos.
Os dois começaram a conversar aos 17 anos, e foi assim. No começo dos 18 anos, aconteceu a coisa mais esperada pras amigas de Ana (sim, porque as amigas sabiam de tudo, e esperavam há cerca de 9 meses algo acontecer): Bruno a pediu em namoro.
E foi assim, se conheceram por um computador, namoravam por um computador. O que os dois tinham era maravilhoso. Uma coisa que as amigas de Ana jamais haviam experimentado, ou ouvido falar. Nem mesmo na ‘vida real’. Eles confiavam um no outro mais que qualquer casal que todas as amigas de Ana já tinham visto, ou ouvido falar. Isso requer, realmente, muita confiança. E eles se amavam. Quando as amigas de Ana passavam o dia na casa da garota, elas viam a conversa. Elas conseguiam sentir o amor.

Eles estavam completa e irrevogavelmente apaixonados. Não havia nada que mudaria aquilo. O tempo passou, os dois ficavam mais apaixonados a cada dia (o que ia totalmente contra as idéias de Marcela, amiga de Ana. A garota pensava que a cada dia que se passasse, a tendência era o amor se esvair. Eles provaram que estava errada). Todo dia de manhã, na hora da aula dos dois, Bruno ligava para a garota. A acordava, para começarem o dia com a voz um do outro. Um dia o garoto apareceu com a boa notícia: ele conseguiria ir para Bolton. Passaria um dia lá, pois viajaria.
Eles se encontraram à noite, em frente à ex-escola de Ana. Ela conversou com o garoto. Ana não quis beijá-lo.
- Vou ficar dependente de você. Sei que você é uma droga pra mim, é viciante. Então se eu te beijar hoje, não vou conseguir ficar mais um minuto longe de você. A gente vai se reencontrar. E ai, vamos ficar juntos pra sempre.
Ela disse e o abraçou. Com mais força do que já abraçou outra pessoa. E o garoto se contentou em encostá-la. Ele sabia que o que Ana estava falando era verdade. Eles IRIAM se encontrar. E IRIAM passar o resto da vida juntos. Ele tinha certeza que ela era o amor da vida dele. Bom, agora a ‘maldita inclusão digital’ se transformou na melhor maldita inclusão digital.
O tempo passou rápido quando eles estavam juntos. Se divertiram muito, e Bruno gostou da simpática cidade da sua namorada. Ele foi embora no dia seguinte, cedo demais para conseguirem se despedir.
O tempo passou, e o amor dos dois só ia aumentando. Passaram-se 6 meses desde que Ana tinha conhecido seu namorado pessoalmente, e Marcela ainda não entendia por que eles não tinham se beijado.
- Any, você já parou pra pensar que pode ter sido uma chance única?! Você foi idiota, você sabe disso, né? – A garota dizia, sempre culpando Ana.
Mas ela sabia o que era melhor pra ela. Já tinha cansado de explicar para Marcela. Não explicaria mais uma vez. Haviam 9 meses que os dois namoravam, e um ano que se conheciam.

Eles se amavam muito, mais que qualquer pessoa que as amigas e amigos do casal já tinha visto. Um dia, Bruno apareceu com a notícia: ele conseguiu uma bolsa em uma faculdade em Bolton, e se mudaria para a cidade tão desejada.
Ana se chocou com isso. Por semanas se perguntou se sacrificaria o tanto que o garoto iria sacrificar por ele. Mas ela não era a maior fã de pensamento. Isso a fez mal.
- Any, deixa de ser besta. Você o ama, até eu posso perceber isso! E você sabe, eu não sou a pessoa mais esperta do mundo. – Marcela disse, encorajando a amiga.
- Eu sei, Marcela, mas... Ele tá desistindo da vida toda dele em LONDRES pra vir pra BOLTON! Por mim! – Ana disse – E pela bolsa que ele ganhou na faculdade, mas é mais por mim, ele me disse.
- Ana, presta atenção. – Ana olhou pra amiga. – Você não sabe quantas meninas invejam você. Não sabem mesmo. Eu, por exemplo, te invejo demais. Daria qualquer coisa pra ter um namorado como o seu. Vocês confiam tanto um no outro, e se amam tanto. Eu tenho até nojo de ficar no quarto com você quando você ta conversando com ele. É um amor que se espalha no ar, que nossa senhora! Eu consigo sentir os coraçõezinhos explodindo pelo quarto. Ai fica tudo rosa, e você fica com uma cara de sonho realizado pro computador! Any, pára de subestimar o que você tem. Deixa de ser idiota.
- Você é um amor, sabia? Marcela, não sei. Não dá. Eu não desistiria de tanto por ele, e eu acho injusto ele desistir de tanto por mim.
Marcela bufou. Porque a amiga tinha que ser tão burra?
Meses se passaram, o tempo passava rápido. Ana não terminaria o namoro por messenger, frio demais. Ela esperaria o namorado chegar.
A garota tentava adiar o máximo possível, por mais que quisesse ver o garoto de novo. Ele tinha um cabelo lindo, e olhos mais ainda. Ana conseguiria ser invejada por todas as garotas da cidade se fosse vista com ele. Mas ela não queria inveja. Queria seguir o seu coração.

Quanto mais Ana queria adiar a situação, mais as horas corriam, e com elas os dias, as semanas, as quinzenas, os meses. O ano.
Chegou o dia; Ana esperou o seu futuro-ex-namorado onde se encontraram meses atrás.
Ela negou o beijo mais uma vez. O namorado ficou sem entender, mas aceitou.
- Olha, eu tenho que conversar com você.
- Diga. – Bruno sorriu.
- Quando você me disse ‘Vou me mudar pra Bolton’, eu fiquei feliz. Mais feliz que já fiquei há muito tempo. Mas depois eu comecei a pensar se faria o que você ta fazendo por mim. Você desistiu de toda sua vida em Londres, Bruno.
- Eu sei. Pelo melhor motivo na face da Terra.
- Não, não é. Eu sinto que eu não to sendo justa com você. E sem ser justa com você, eu não sou justa comigo. Eu não sei se eu faria o que você fez. Eu acho que não. Eu sou egoísta demais, eu não sei. Não quero mais ser injusta com ninguém, não quero dormir pensando isso. Há meses eu penso nisso, e fico com peso na consciência. E, de verdade, eu não sei se seu amor é o suficiente pra mim. – A garota disse e virou as costas. Foi andando para a sua casa. E ao contrario de momentos tristes clichês (n/a: eu odeio clichês), não estava chovendo. O céu estava azul, o sol brilhava, como raramente acontecia em Bolton. Mas o que estava dentro de Bruno (e de Ana) não era assim tão brilhante.
Para Ana chegar em casa, tinha de passar pela frente da casa de Marcela – era esse o motivo de um sempre estar na casa da outra; elas moravam lado a lado. A garota passou correndo, chorando, enquanto Marcela estava na janela. Marcela saiu correndo de casa – ignorando completamente o estado critico em que se encontrava: blusa dos ursinhos carinhosos, cabelo preso em um rabo-de-cavalo mal ajeitado, short curto de florzinhas e pantufas do tigrão – indo logo para a casa da amiga. Ela bateu a campainha, e a mãe da amiga atendeu. Disse que podia subir as escadas, Ana estava em seu quarto.

Marcela subiu correndo, tropeçou, quase caiu 3 vezes – ‘Malditas escadas enormes’, pensava – mas chegou ao quarto em segurança (lê-se sem sangue escorrendo pela cara).
- Any! O que foi, amor? – A garota encontrou a amiga deitada, chorando em sua cama.
- O Bruno! – Ana não conseguia falar direito. Por essa mini-frase Marcela tinha entendido. Não tinha mais Ana e Bruno pra sempre e sempre e sempre e sempre. Agora era Ana.
A garota aprendeu a viver com a dor. Passaram-se 5 anos, Bruno estava formado em direito, era um advogado de sucesso, ainda morando em Bolton – nunca largaria a cidade que abrigava seu, ainda, maior amor. Ana era uma fotógrafa de sucesso, ganhava a vida fotografando famosos de todo mundo – mas não saíra de Bolton também, amava a cidade com todas e cada fibra de seu ser.
Bruno era melhor amigo de Ana, Ana era melhor amiga de Bruno. Ana tinha um noivo, um executivo de sucesso, que vivia de Londres pra Bolton, de Bolton pra Londres. Já Bruno sabia: por mais que tentasse achar alguém igual à Ana, não conseguiria. Só ela seria o amor da sua vida, que ele amava excepcionalmente. Nunca iria mudar.
Ana iria passar algum tempo fora da cidade, iria para a capital, fotografar uma banda inglesa. Iria dirigindo à Londres – depois de tanto custo para tirar a carteira de motorista, agora queria mostrar ao mundo que tinha um carro e sabia guia-lo.
Um carro. Dia chuvoso. Pista dupla. Um caminhão. Visão confundida. Bebida em excesso. No que isso poderia resultar? Não em uma coisa muito boa, com certeza. O caminhão bateu de frente com o carro de Ana. Ela não estava muito longe de Bolton, portanto ela foi levada para um hospital na cidade. O seu noivo, por sorte, estava em Bolton. Foi avisado, depois os pais, Marcela. E por ultimo, Bruno.
Ele se apressou em chegar ao hospital que Ana estava internada. Ele chegou antes mesmo de Felipe, noivo da garota. Bruno andou por corredores com luzes fluorescentes fracas, brancas, o que aumentava a aflição dele.

Como estaria Ana? A SUA Ana? Ele nunca imaginou nada de mal acontecendo à SUA Ana. Ela sempre seria dele, amiga ou namorada. Seria dele.
Achou o quarto em questão, 842. Abriu a porta com cautela, e viu a imagem mais horrível que jamais poderia ter imaginado: Ana, sua Ana, deitada em uma cama de hospital, com ferimentos por todo o rosto e braços – as únicas partes de seu corpo que estavam aparentes. Ele chorou. Não queria ver a pessoa que ele mais amava em todo o universo daquele estado. ‘Frase clichê’, pensou, ‘mas porque não eu?’. As lágrimas caiam com força. Ele saiu do quarto com a visão embaçada pelas lágrimas; não sabia o que podia fazer.
Ele foi para o lugar do hospital em que se era permitido fumar, e fez uma coisa que não fazia desde que tinha conhecido Ana: acendeu um cigarro. Começou a fumar, e ficou sozinho lá, encarando a parede. Imaginando se teria sido diferente se ele tivesse continuado em Londres. Ele lembrava, foi quem apoiou o curso de fotografia.
- Ah, cara... – Ana chegou se lamentando.
- Que foi, Any? – Bruno sorriu.
- Eu tenho que escolher o que eu vou fazer da vida, mas... É difícil demais!
- Eu sei bem como é... Porque não tenta fotografia? – Bruno apontou para a máquina digital, que agora estava nas mãos da garota. – Eu sei que você adora tirar fotos.
- Bruno, sabia que você é um GÊNIO? – Ana sorriu e abraçou o melhor amigo. SEU melhor amigo.
Se ele não tivesse sugerido o curso, Ana não estaria no hospital à essa hora. Os pensamentos profundos do garoto foram cortados quando a porta se abriu, fazendo o garoto estremecer.
- Ah, que susto, doutor. – Bruno se virou.
- Desculpe. Você é Bruno, certo?
- Certo.
- Bom, você tem bastante contato com Ana, certo? – Bruno balançou a cabeça positivamente. – Nesse caso, eu sinto muito. Para sobreviver, a Ana precisaria de um coração novo.
A lista de espera por um coração é grande, e não sei se ela conseguirá sobreviver até chegar sua vez de receber um novo coração.

Eu te prometi que te protegeria de tudo e qualquer coisa que acontecesse, e mesmo sem chamar, eu estive lá. Desta vez não me chamou, quis resolver sozinha, eu não podia deixar. Eu resolvi dar um fim então. Eu estava ficando cansado, o trabalho pesava demais. Mas porque agora? Eu não sei. Mas não teria sentido eu viver em um mundo que você não existe. Então eu decidi ir antes e ajeitar as coisas. Pra daqui a alguns anos nós conversarmos aqui na minha nova casa. Agora eu tenho que ir, meu amor. Esse coração no teu peito, esse coração que bate no teu peito. É o mesmo coração que está inundado do amor que você disse não ser o suficiente. É o mesmo coração que lhe dava amor todo dia. Por favor, cuide bem dele. Agora eu preciso ir, preciso descansar um pouco. Eu vou estar sempre contigo. Eu te amo! PS: Não sei se vou conseguir te acordar amanhã. Você me perdoa por isso?"
Então ela chorou. Chorou e abraçou os pais, os pais dele. Chorou como nunca, e tremia por tantas emoções passarem por seu corpo. Ana encarou o noivo. Terminou o noivado naquele dia. Não adiantava esconder algo que estava na cara: ela amava Bruno, e seria sempre o SEU Bruno. ELE era o homem de sua vida, não Felipe. O homem que sempre esteve lá, amando-a ao máximo. Em qualquer momento.
Ela chorou muito, e seguiu a vida. Todos os dias ela lembrava de Bruno. Viver em um mundo sem ele não fazia sentido. Mas não desperdiçaria todo o amor e que estava dentro dela. Ela podia sentir seu coração batendo. Ela lembrava a cada momento, que mesmo separados eles estavam juntos. Mas apenas uma coisa fazia seu coração se apertar, se contorcer de dor. Que fazia uma lágrima se escorrer sempre que pensava nisso.
Ela sentia falta daqueles beijos. Dos beijos que foram negados. Mas ela foi feliz. Morreu com seus oitenta e tantos anos. Mas era sempre feliz.
Afinal, o coração do homem de sua vida batia dentro dela.

Primeiro dia Blogando... acho que vou adorar isso!

Bom...
Começando a escrever o primeiro dia no meu Blogguinho lindo hehe
Acho o máximo isso, expor as idéias, os sentimentos, TUDO em uma página sua, deixando aquele velho tabu do "diário secreto" e virando uma exposição de sentimentos e histórias,
ainda mais pra quem passa a maior parte do tempo, no vício do computador... Como EU! rsrs
Sei que terá dias que não irei nem saber o que escrever, mas sempre postarei um textinho, poesia, ou até contando algo divertido que aconteceu na minha vida!
E é isso aí... espero que gostem do meu Infinito Particular :D
Beijoooos =**